Sequência de Classe: A história de “Woman in Chains”

Embalada pelo sucesso estrondoso de Songs From the Big Chair, a dupla Roland Orzabal e Curt Smith levaria quatro anos para entregar seu sucessor, The Seeds of Love, que chegou as lojas no final de setembro de 1989. Woman In Chains foi a escolhida como faixa de abertura e também como último single comercial do terceiro álbum do Tears for Fears.

Apesar de não ter chegado perto do topo das paradas inglesas e norte-americanas, a música se transformaria em uma das favoritas dos fãs ao redor do Planeta – em especial, dos brasileiros. Além, claro, de ecoar como um manifesto a favor da mulher que soa cada vez mais atual.

A Origem de Woman in Chains

Em 1989, Roland Orzabal revelou à extinta revista inglesa Melody Maker detalhes sobre a origem da letra:

“Li em algum livro sobre feminismo que existem sociedades que não seguem o padrão tradicional patriarcal. Na verdade, elas são consideradas matricêntricas, e nesses grupos existem menos violência e menos ganância. Ao mesmo tempo, Woman in Chains fala sobre como o homem tenta apagar seu lado feminino – e como essa prática prejudica um relacionamento”, explica.

No estúdio

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Woman in Chains foi gravada em Londres, com diversas participações ilustres. Além do vocal cheio de soul da então novata Oleta Adams, a bateria ficou a cargo de Phil Collins, que naquele ano também colecionaria sucessos com seu próprio disco …But Seriously.  Já na percussão, Luis Jardim – famoso por trabalhar com David Bowie, Paul McCartney e Duran Duran – adicionou à balada o toque português da região do Funchal.

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